Olá amigos!!!! Bem, como não recebemos as respostas do exercício reflexivo ainda não postei, mas podem esperar que logo vou colocar. rs
Enquanto isso, estamos discutindo o texto de Ana Teberosky e Núria Ribera- " Contextos de Alfabetização na aula" . O texto deixa claro que nós professores temos que estar atentos ao que os educandos, que estão chegando na escola, trazem em sua bagagem cultural, ou seja seus conhecimentos prévios, e adaptar a eles as atividades de aprendizagem nos diversos contextos. Essa forma de pensar é atual, de acordo com as autoras, mas todos e tod@s sabemos que há professores que ainda utilizam o método tradicional de alfabetização utilizando a famosa cartilha que tanto nos acompanhou em nossa alfabetização ( pelo menos a minha foi ) e que foi citada como exemplo pelo professor Ivan na aula qndo estava mediando o assunto do texto na qual vê o aluno como uma tábula rasa ou uma página em branco onde a escola deveria preenche-lo com seus conhecimentos. Essa forma de colocar o educando como sujeito de construção de seu conhecimento, onde ele é o foco do processo de ensino-aprendizagem, de acordo com as teorias construtivista de Piaget e socioconstrutivista de Vygotsky, é o que se destaca atualmente nas escolas. É fato que as crianças já chegam à escola com algum conhecimento da linguagem escrita e oral mesmo sem ter dominado formalmente essas práticas. Isso porque elas estão sempre em contato com diversos materiais impressos ao seu redor, seja em contato com um adulto ou manipulando esses materiais, pois a aprendizagem se dá na interação social. Nesse caso, a quantidade e qualidade desses materiais influenciam na aprendizagem, a idéia de que crianças oriundas de famílias com baixa renda não possuem conhecimentos é um mito, pois mesmo que não tenham livros em abundância eles fazem leituras de coisas que vêem na sua casa ou mesmo na rua. Isso não quer dizer que eles não conseguirão aprender só porque não têm fartura de literatura, eu por exemplo, só tinha um livro de história que ganhei na escola quando tinha uns 4 anos e de tanto ler ( pois minha mãe não tinha tempo e meu pai não sabia ler muito bem) já havia decorado a história, lia várias vezes e folheava o livro vendo as gravuras... depois pegava os gibis da minha amiga e ficava lendo, não tive o hábito da leitura desde a infância e nem por isso não consegui aprender. Vemos isso acontecer ainda hoje nas escolas, crianças que não têm incentivo à leitura seja em casa ou na escola e que acaba de certa maneira influenciando a aprendizagem, pois quanto mais vc ler mais vc aprende, a leitura amplia seu vocabulário e sua cognição. Por isso é importante que se cultive a cultura de leitura desde da infância, quanto mais cedo se tem a manipulação com diversos textos, mais fácil será para a criança iniciar a alfabetização. Temos um grande número de analfabetos funcionais nas escolas e também na faculdade! Como formar futuros cidadãos que nos substituirão se eles não entendem o que estão lendo? É visível a quantidade de jovens a procura de emprego e não conseguem porque não são capacitados para a função (infelizmente é a grande maioria) e o que podemos fazer para mudar esse quadro? Talvez começando pela intervenção do Estado junto com seus entes federados na construção de políticas públicas com eficiência e a formação dos docentes e futuros profissionais da educação para que eles possam mudar um pouco essa realidade que se encontra a educação no Brasil através de sua prática reflexiva, sendo um professor pesquisador.
Suas reflexões sobre o texto estão excelentes! Caminham no sentido de refletirmos sobre o papel da teoria e de suas possibilidades na realidade. Para complementar, você poderia focalizar quais são e em que consistem os contextos apresentados pelas autoras. Muito boa a sua produção! Demonstra seu processo de construção de conhecimento e evidencia seus progressos. Demonstra compromisso com seus conhecimentos e com o seu desenvolvimento como pedagoga! Parabéns!
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